Em minhas andanças de leitura de textos pela internet (fique claro que leio muitos livros em papel, adoro!!), descobri na web, em um site de RH, um texto que me deixou muito contente pois já estava pensando que sómente eu apostava alto e forte na teoria DISC, perfil comportamental, suas nuances, saber entende-lo e usar na hora certa.
A palestra que ministro mais é da teoria DISC, uma ferramenta eficiente e prática.
Mais segue o texto abaixo:
O perfil comportamental e seus reflexos no ambiente de
trabalho
Todas as pessoas, seja aqui no Brasil ou em outro país, têm
sua natureza, ou seja, seu perfil de comportamento. E isso é o que as tornam
únicas e é a forma mais visível de como elas são, tanto nos ambientes sociais
como nos profissionais. Assim, alguns são vistos como autoritários, outros como
influentes, tranquilos ou, então, muito perfeccionistas.
E, dessa forma, no mundo profissional as funções são
preenchidas com base em perfis comportamentais, que é o que determina o sucesso
(ou não) no trabalho.
Para entendermos melhor como essa questão funciona, existem
quatro grandes grupos de características comportamentais presentes nas pessoas.
Dentro de cada característica, destaco os pontos a serem observados pelos
gestores. São eles:
Dominância: pessoas que preferem estilo de
comportamento mais competitivo, autoritário, objetivo, direto e assertivo.
Influência: pessoas com perfil persuasivo,
amistoso, verbal, comunicativo e emocional.
Estabilidade: pessoas que adotam uma postura
mais previsível, bom ouvinte, deliberado, organizado, persistente, amigável e
gentil.
Conformidade: pessoas que na maioria das vezes
são detalhistas, lógicas, perfeccionistas e focadas em regras e procedimentos.
Vamos ver como isso aparece no ambiente de trabalho e quais
os pontos de atenção mais comuns.
Pessoas de Alta Dominância
Apresentam força de caráter. Independentes, irritadiços,
negam afetividade, são focados em resultados. No trabalho, podem apresentar
sinais de impaciência, confronto, agressividade. Buscam o domínio,
independência e poder. Essas pessoas deveriam atentar para a paciência, atenção
às pessoas, humildade, consideração, traçar objetivos coletivos (serem menos
individualistas).
O estilo de comunicação pode ser preciso, áspero, direto ao
ponto. Melhor comunicação escrita do que oral. Não concluem. São breves e por
vezes imprecisos.
Pontos a observar - No trabalho, essas pessoas
precisam atentar para o fato de poderem ser vistas como dominadoras. Se
estiverem em função de chefia, precisam compreender que nem todos se motivam
por desafios. Precisam atentar para os sentimentos que podem ferir e as
consequências no desempenho das outras pessoas. Se fizerem parte de uma equipe,
precisam cuidar do seu individualismo e buscar mais o trabalho com o grupo,
evitando comportamentos arrogantes e a competição exacerbada, pois isso pode
fazer com que lhes "puxem o tapete".
Pessoas de Alta Influência
São pessoas que demonstram confiança, entusiasmo,
afetividade, buscam relacionamento interpessoal e são focadas em popularidade e
comunicação. No trabalho gostam de entusiasmo, elogios, otimismo e tolerância.
Não apreciam muito a objetividade e tendem a ser dispersivas. Esses indivíduos
precisam atentar para uma abordagem direta, controle de tempo, controle
emocional, dados analíticos, mais foco e prazos realistas.
O estilo de comunicação usualmente é natural, envolvente.
Compartilham com as pessoas e têm dificuldade em guardar segredos. Mais falam
do que executam. Discutem por muito tempo por vezes sem objetividade.
Pontos a observar - No ambiente de trabalho
devem evitar a exposição excessiva, a verbalização e a exuberância exacerbada
de comportamento (a não ser, é claro, que o trabalho requeira isso).
Como são pessoas que buscam a aprovação, a aceitação,
precisam buscar a objetividade e muitas vezes aprender a dizer "não".
Se estiverem em função de chefia, precisam lembrar-se de que a direção, o foco
muitas vezes são tão ou mais importantes para o grupo do que apenas a amizade e
as relações interpessoais.
Se fizerem parte de uma equipe, precisam controlar sua
verbalização natural e focarem na tarefa, pois correm o risco de não serem
levados a sério.
Pessoas de Alta Estabilidade
Usualmente um indivíduo assim é moderado, consistente,
previsível e fácil de lidar. No ambiente profissional esse indivíduo apresenta
características de persistência, modéstia, conservadorismo e repetição de
ações. Luta para manter o status quo e não aprecia mudanças, pois normalmente é
relaxado e feliz com as coisas do jeito que estão. Não aprecia pressões.
Pessoas assim devem buscar mais entusiasmo, flexibilidade, aceitação de outros
estilos comportamentais, além de novos métodos de trabalho.
Seu estilo de comunicação é muito quieto, calmo, mas não
direto o suficiente. Gentil, não fala mais que o necessário. Pode ser
questionador e dar sugestões.
Pontos a observar - No trabalho é calmo e
tranquilo, mas seu ritmo mais lento pode exasperar pessoas com senso de
urgência mais aguçado. Deve buscar conhecimentos novos e observar o ritmo do
grupo, adequando-se a ele (essa não é uma tarefa fácil, é bom que se diga).
Quando em posição de chefia, pode não ser muito hábil em delegar e tende a
fazer ele mesmo. Pode ser lento e hesitante até desenvolver confiança. Deve
evitar a procrastinação.
Pessoas de Alta Conformidade
Uma pessoa assim normalmente evita confronto interpessoal.
Sua postura é defensiva e expressão contida. No trabalho busca a exatidão, a
adesão a regras e controles, bem como atingir resultados com perfeição. Pode
ser crítico e não dar a devida atenção a prazos, em função da qualidade. Pode,
por vezes, isolar-se. Teme as emoções e ações não racionais. Pessoas assim
devem atentar para uma maior consciência dos sentimentos, verbalização, emoção
e trabalho em equipe.
Em termos de comunicação, um indivíduo assim observa à
distância para preservar seu conhecimento e sua privacidade. Questiona pela
lógica. Fala apenas o necessário e não se envolve em conversas mais informais.
Pontos a observar - No trabalho é perfeccionista
e detalhista. Precisa ter atenção à real necessidade de perfeccionismo e antes
de travar algum processo, perguntar-se "mas, é realmente necessário?"
Precisa ter em mente mais a necessidade do grupo e a visão das situações e dos
projetos como um todo, para evitar "emperrar". Quando em função de
chefia pode ser relutante em delegar, com receio de romper o sistema já
estabelecido e de perder o controle. Isso é algo para refletir.
Obrigado a todos e até a próxima.
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